paisagem cubista
Quero
despertar numa cama de erva
com o joelho
quero acariciar
o interior de
uma flor amarela
em seguida beber
de um córrego muito claro
e caminhar em
direção ao sol;
quero viver
no sol e esquecer do tempo
que meu olho
e meu ouvido aprendam
uma linguagem
sem roupa nem medo;
quero no meu
nariz o hálito do sol
respirar ali
legionárias criaturas
aladas e
leves
que me
renovem por dentro e por fora...
trad: nuno g.
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