o outono em teu corpo
Um poema sem nome escapa de tua blusa
e chega suavemente até minhas mãos:
um poema é tua saia que balança com o vento
o outono que rumina com ternura
nas fontes sagradas do teu corpo:
um poema que discorre persistente
sem principio nem fim:
imagens que brotam do pensamento
palavras escritas em teu rosto
amor ninado pelas eras
trad: nuno g.
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