para ela
És o monte
mais alto que conheço
o abismo mais
fundo
a umidade
mais viva
a herança menos
esperada
És o
vislumbrado apenas
o que grita
quando o mar desesperado
se joga sobre
as rochas
És a rosa de
carne
os botões de
âmbar
as uvas na
boca
És a
verdadeira realidade
que toda a
noite vela
junto ao
distante e o albatroz
És o verbo
ser na boca de poetas
o salmão reverberante
que remonta a terra
O teu cabe
no parapeito
do universo
num rincão da
minha testa
no fundo de
meus bolsos rasgados...
trad: nuno g.
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