a vida é uma besta selvagem.
Stella Díaz Varín
Não culpem o mar nem os pés.
Ainda menos as sereias e seus cânticos devocionais.
Não culpem o verde nem o sal.
Ainda menos as espumas brancas e cintilantes.
Não culpem o fogo nem a madeira.
Ainda menos o crepitar dos ossos ou o estalar das vertigens.
Apenas deixem que seus passos os conduzam ao inevitável afogar-se.
nuno g.
Toróró, 04 de agosto de 2024.
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