Vazaram todas as águas.
Da bexiga de Alice.
Do radiador do pirata.
Um gordo numa moto nos guiou à oficina Edson & irmãos.
Passamos pela igreja suspensa.
Recordei da cabeça de touro enterrada ali.
E do gavião morto no asfalto na entrada da serra do Pereiro.
No porta-malas as mudas de oiticica.
O queijo, a nata, a paçoca, a manteiga da terra, o doce de leite e o Sonho.
A lembrança do serrote do Peixe onde não fomos.
E de todas as outras coisas que nunca aconteceram.
nuno g.
Icó, 07 de julho de 22.
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