Ignez e Santi não foram à escola.
Bernardinho todo um cavalheiro, como sempre.
Duas carteiras de camel, por favor.
E seu Ivo suspirando por uma espanhola de vinte anos atrás.
O fósforo, por gentileza.
E o taxista resmungando:
Deus é uma pessoa tão nobre que não se mete na vida de seu ninguém.
Léo sorrindo na ladeira.
Valentina sorrindo na casa de farinha.
Procurando o Come-e-Dorme com o olhar.
O cabelo todo arrumado.
O caminhão do lixo chega: 07:10.
A água da embasa nada.
As contas e ameaças de corte não atrasam.
É novembro: mês dos mortos e de Nossa Senhora D'Ajuda.
A charanga está afinada.
Os filhotes da Pina brincam na casa.
Larissa dorme.
Maria está a caminho da escola.
O cuscuz no vapor do fogo.
Escrever é destino.
Imensidão.
nuno g.
Toróró, 11/11/22
linda cronica!!!
ResponderExcluirSaudades, meu amigo!
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