neste manto azul de entendimento e abertura
nesta terra-terra de formigas e
assentamento
neste céu-sem-dogma, nesta carne que
cura e treme
neste manto azul de espera e fundação
neste fogo-fogo que consome e arde
neste esquecimento, neste cume do
esquecimento
nestas veias e artérias, neste sangue
que corre,
nestas três árvores, nestes indícios
de soberania
nesta carne que se ressente e que
caminha
entre enxames de vespas & abelhas
neste manto azul, que aos teus olhos
apareceram
entre os ínfimos grãos do sétimo
infinito
às margens das margens do reino de
Tempo
nuno g.
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